quarta-feira, 8 de junho de 2011

Flanelinhas terão que se cadastrar junto ao governo e passar por treinamento

Profissão

Dyego Rodrigues
Sandra Viana

Flanelinhas podem ganhar registro profissional. Passados 36 anos de sancionada a Lei de nº 6.242, que regulamenta a profissão, esta categoria pode ser beneficiada com registro na Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Nesta quinta-feira, representantes da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, da DRT e do sindicato da categoria de lavadores reúnem com a Secretaria Municipal de Crianças e Assistência Social (Semcas) para tratar da proposta e enviá-la para avaliação dos órgãos competentes. Se a proposição for acatada governo do estado e órgãos municipais, os flanelinhas terão que se cadastrar junto ao governo e passar por capacitações para o exercício da profissão.

Os vigias e lavadores de veículos automotores são uma das categorias de trabalhadores que podem aderir à regra. A lei, sancionada em 1975 pela Presidência da República, exige dos candidatos prova de identidade, atestado de bons antecedentes, certidão negativa criminal, prova quitação com as obrigações eleitorais e com o serviço militar.

Antecipando os passos que estes profissionais deverão dar no futuro, o superintendente de Polícia Civil da Capital, delegado Sebastião Uchôa, revelou que os profissionais cadastrados passam por capacitação onde vão aprender noções de leis de trânsito, direitos do consumidor e relacionamento interpessoal. Quem for considerado habilitado recebe um uniforme de identificação para trabalhar.

Entretanto, após a reunião com os representantes de órgãos e delegacias, a superintendência estará convocando os empresários e organizadores de festas de grande porte para avaliar como deve ser a contratação dos profissionais para atuarem nestes pontos. De acordo com Uchôa, baseado na solicitação da demanda, o sindicato, junto aos empresários estariam buscando os profissionais de uma forma adequada.

A Superintendência de Polícia Civil da Capital pretende com a nova medida erradicar o número de crimes ocorridos em áreas consideradas de riscos e de maiores ocorrências. Centro, Avenida Litorânea e estacionamento das universidades são os pontos mais focados pelos criminosos para arrombarem os veículos. De acordo com o delegado, o número de ocorrências de arrombamento chega a 20 por mês.

Obs: Matéria extraída parcialmente do jornal O Imparcial de 7/06/11 com adaptaçoes do blogsta.

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